sábado, 16 de fevereiro de 2008

Quem merece sua atenção

Um homem dirigia fazia horas e resolveu parar em um hotel ou uma pousada para descansar. Após alguns minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome Hotel Ipanema.
Entrou no estabelecimento. Dirigiu-se à recepção. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente. Três minutos após o cumprimento, ele já se encontrava confortavelmente instalado e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.
No quarto, uma discreta opulência; uma cama impecavelmente limpa, uma lareira, com palitos de fósforos apropriados, perfeitamente alinhados sobre ela. Era demais! Aquele homem, que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar (a recepcionista anotara o pedido no momento do registro).
A refeição foi perfeita, como parecia ser tudo por ali. Assinou a conta e retornou para o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia antecipado seu desejo, pois havia um lindo fogo crepitante.
A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela! Na manhã seguinte, acordou com um estranho borbulhar. Saiu da cama para investigar. Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático fora acionada e a seu lado um cartão que dizia: “Sua marca predileta de café”.
Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café. Em seguida, ele ouviu um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. “É o meu jornal! Como eles adivinharam?”.
Mais uma vez foi surpreendido: ao registrar-se a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia. O cliente deixou o hotel encantando e feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.
O que esse hotel proporcionou ao hóspede de tão especial? Apenas ofereceu alguns fósforos, balas de menta, uma xícara de café e um jornal. Pequenos detalhes contam muito em qualquer negócio. Esse mesmo conceito serve para nossas relações afetivas.
As pessoas que gostam da gente não esperam atitudes mirabolantes, mas, sim, um pequenino gesto... ou uma frase curta, simples de ser dita, mas, às vezes, difícil de ser pronunciada: “Eu te amo”.

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