segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Refletir para não errar

Um homem, com um estranho problema, procura um psicólogo: “Estou passando por uma situação insustentável; não consigo mais dormir. Toda vez que me deito, acho que tem alguém debaixo da cama. Aí, eu vou para baixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, para baixo, para cima... Estou ficando maluco”. O psicólogo comenta: “Seu caso é, aparentemente, um distúrbio de ordem emocional; o tratamento consiste em três sessões por semana aqui em meu consultório; quem sabe, daqui a alguns meses, você voltará a dormir em paz”. “E quanto o senhor cobra?”, indagou o paciente. “Cada sessão custa R$ 230,00”, asseverou o profissional. O homem se despede e diz que vai pensar. Passados seis meses, os dois se encontram em uma rua e começam a conversar: “Por que você não me procurou mais?” pergunta o psicólogo. O rapaz comentou: “Poxa doutor, um sujeito num bar me curou por 10 reais”. O psicólogo arregalou os olhos e retrucou: “Qual foi a receita mágica que ele lhe deu?”. A resposta foi simples e eficaz: “Ele me mandou cortar os pés da cama, aí passei a dormir tranqüilamente”.

Amigo leitor, é engraçado como muitas das respostas que procuramos para nossas vidas estão tão perto que não conseguimos enxergar. Às vezes, cometemos pequenos erros e não conseguimos perceber a extensão do problema que estamos causando aos outros e a nós mesmos. Preste atenção na presente estorinha e tire suas conclusões.

Quando eu era criança, costumava orar com meu pai, meus tios e primos. Todas as noites nos reuníamos para escutar um trecho da bíblia. Numa dessas ocasiões, enquanto meu tio lia uma passagem, reparei que a maior parte de meus familiares dormia. Então falei para meu pai: “Nenhum destes dorminhocos é capaz de ficar atento aos ensinamentos e às palavras de Deus. Jamais chegarão até Ele!”. Meu genitor, sabiamente, respondeu: “Meu filho querido, procura seu caminho com fé e deixa cada um cuidar de si. Quem sabe, em seus sonhos, eles estão conversando com Deus. Eu preferia que você também estivesse dormindo, como eles, ao invés de fazeres um julgamento e uma condenação tão pueris”.
Quando fazemos comentários da vida alheia, quando julgamos impiedosamente os outros, quando fazemos fofocas... esquecemos de enxergar o próprio umbigo, deixamos de focar nossa felicidade e nos afastamos dos ensinamentos de Deus.

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