Há 30 anos, um humilde barqueiro levava turistas para passear em um rio maravilhoso, que mais parecia um oceano. Em uma das viagens, estavam no bote um famoso jurista e um renomado professor universitário, que discutiam, com glamour, sobre suas atividades profissionais. Em dado momento, o advogado indaga ao remador: "Reparei que o senhor tem braços fortes, mas gostaria de saber se entende alguma coisa de leis?".
O trabalhador balançou a cabeça negativamente e continuou seu ofício. O jurista, com ar irônico, comenta: "É uma pena... Você perdeu metade da vida!". O professor resolveu entrar na conversa e indagou ao barqueiro: "O senhor pelo menos sabe ler e escrever?". O trabalhador disse baixinho: "Não tive tempo para estudar, trabalho desde garoto para sustentar minha família".O professor retrucou: "Que pena, você perdeu metade da vida". Naquele momento, uma forte onda atinge a pequena embarcação que acaba virando. O canoeiro, preocupado, pergunta: "Vocês sabem nadar?". "Não!", responderam eles, praticamente ao mesmo tempo. E o barqueiro fala com os olhos arregalados: "É uma pena, vocês perderam toda uma vida!".
Um fato curioso aconteceu num vôo internacional. Um executivo muito bem vestido subiu ao avião e verificou que ao lado de sua poltrona, na classe executiva, estava sentado um senhor idoso, com roupas humildes, que comia, vagarosamente, biscoitos de polvilho. Visivelmente perturbado, o passageiro chama a aeromoça e diz em alto brado: "Quero que você me acomode em outra poltrona?". A funcionária espantada pergunta: "Mas por que senhor, algum problema?". O executivo levanta e diz no ouvido da aeromoça: "Sou diretor de uma grande empresa e vocês me colocam ao lado desse velho gagá. Recuso-me a viajar ao lado dessa pessoa, quero outro assento imediatamente".
"Por favor, acalme-se. Quase todos os lugares deste vôo estão tomados. Vou ver se há algum disponível", explicou a funcionária.
Após alguns minutos ela retorna com a solução para o impasse:
"Meu senhor, como eu suspeitava, não há nenhum lugar vago na classe econômica e também na executiva. Entretanto, ainda temos um assento na primeira classe. É totalmente inusitado a companhia conceder um assento de primeira classe a alguém da classe executiva, mas, dadas as circunstâncias, o comandante considerou que seria escandaloso alguém ser obrigado a sentar-se ao lado de pessoa tão execrável". E dirigindo-se ao velhinho, a aeromoça complementa: "Portanto, senhor, se for de sua vontade, pegue seus pertences que o assento da primeira classe está à sua espera. Todos os passageiros ao redor, que, chocados, acompanhavam a cena, se levantaram e bateram palmas.
Amigo leitor, muitas pessoas esquecem que todos nós somos iguais perante a Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário