segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Duas grandes lições de vida

Há 30 anos, um humilde barqueiro levava turistas para passear em um rio maravilhoso, que mais parecia um oceano. Em uma das viagens, estavam no bote um famoso jurista e um renomado professor universitário, que discutiam, com glamour, sobre suas atividades profissionais. Em dado momento, o advogado indaga ao remador: "Reparei que o senhor tem braços fortes, mas gostaria de saber se entende alguma coisa de leis?".
O trabalhador balançou a cabeça negativamente e continuou seu ofício. O jurista, com ar irônico, comenta: "É uma pena... Você perdeu metade da vida!". O professor resolveu entrar na conversa e indagou ao barqueiro: "O senhor pelo menos sabe ler e escrever?". O trabalhador disse baixinho: "Não tive tempo para estudar, trabalho desde garoto para sustentar minha família".O professor retrucou: "Que pena, você perdeu metade da vida". Naquele momento, uma forte onda atinge a pequena embarcação que acaba virando. O canoeiro, preocupado, pergunta: "Vocês sabem nadar?". "Não!", responderam eles, praticamente ao mesmo tempo. E o barqueiro fala com os olhos arregalados: "É uma pena, vocês perderam toda uma vida!".

Um fato curioso aconteceu num vôo internacional. Um executivo muito bem vestido subiu ao avião e verificou que ao lado de sua poltrona, na classe executiva, estava sentado um senhor idoso, com roupas humildes, que comia, vagarosamente, biscoitos de polvilho. Visivelmente perturbado, o passageiro chama a aeromoça e diz em alto brado: "Quero que você me acomode em outra poltrona?". A funcionária espantada pergunta: "Mas por que senhor, algum problema?". O executivo levanta e diz no ouvido da aeromoça: "Sou diretor de uma grande empresa e vocês me colocam ao lado desse velho gagá. Recuso-me a viajar ao lado dessa pessoa, quero outro assento imediatamente".
"Por favor, acalme-se. Quase todos os lugares deste vôo estão tomados. Vou ver se há algum disponível", explicou a funcionária.
Após alguns minutos ela retorna com a solução para o impasse:
"Meu senhor, como eu suspeitava, não há nenhum lugar vago na classe econômica e também na executiva. Entretanto, ainda temos um assento na primeira classe. É totalmente inusitado a companhia conceder um assento de primeira classe a alguém da classe executiva, mas, dadas as circunstâncias, o comandante considerou que seria escandaloso alguém ser obrigado a sentar-se ao lado de pessoa tão execrável". E dirigindo-se ao velhinho, a aeromoça complementa: "Portanto, senhor, se for de sua vontade, pegue seus pertences que o assento da primeira classe está à sua espera. Todos os passageiros ao redor, que, chocados, acompanhavam a cena, se levantaram e bateram palmas.
Amigo leitor, muitas pessoas esquecem que todos nós somos iguais perante a Deus.

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