sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Felicidade no aqui e agora

Dona Maria era uma senhora de 89 anos, mas com uma lucidez incrível. Infelizmente, seu marido faleceu após 70 anos de convívio harmonioso. Ela resolveu mudar-se para uma casa de repouso, mas não queria incomodar seus filhos que eram casados. Resolveu ir de táxi para seu novo lar. Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas floridas que enfeitavam a janela. “Ah, eu adoro essas cortinas”, disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um cãozinho.
“Mas a senhora ainda nem viu seu novo cantinho”, disse a funcionária. Dona Maria comentou: “Eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todos os dias quando acordo. Sabe, eu tenho duas escolhas: posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem, ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem. Cada dia é um presente. Enquanto meus olhos abrirem, vou focalizá-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira daquilo que guardou. Portanto, lhe aconselho depositar um monte de alegrias e felicidades na sua conta de lembranças, viu mocinha”.
A atendente olhou emocionada para a nova hóspede e disse com lágrimas nos olhos: “Ainda bem que a senhora veio morar aqui, acho que vou aprender muito com nosso convívio”.

Amigo leitor, descubra a grande lição de vida oferecida pelo escritor americano Kim McMillen, no seguinte pensamento:
“Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... pessoas, tarefas, crenças, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo; hoje sei que se chama amor-próprio.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos. Hoje descobri a humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez, plenamente”.

Nenhum comentário: