sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Agradecendo as dificuldades

Há anos, uma linda estorinha percorre o interior dos Estados Unidos: Maria Clara entrou numa floricultura. Era “Dia de Ação de Graças”, estava disposta a comprar um pequeno buquê em comemoração. No entanto, refletiu: “Não tenho motivo nenhum para comemorar. Meu filho estaria fazendo um ano, se não o tivesse perdido num horrível acidente de trânsito. Além do mais, meu marido está desempregado”. Seus pensamentos foram interrompidos pela balconista, dizendo: “Quer um arranjo tradicional ou gostaria de inovar com o que eu chamo de especial?”. Maria Clara explicou que nada tinha para agradecer, mas a balconista insistiu: “Pois tenho o arranjo perfeito para você”. Nesse momento, entrou uma cliente que viera pegar sua encomenda: um arranjo de folhagens e longos e espinhosos caules de rosa.Maria Clara ficou pensando por que alguém pagaria por talos de rosa, sem flor. “Este é o especial. Chamo-o de ‘Buquê de Espinhos de Ação de Graças’”, salientou a recepcionista. “Mas o que a levou a criá-lo?”, replicou Maria Clara. A resposta foi simples, mas com enorme conteúdo: “Aprendi a ser grata pelos espinhos. Sempre agradeci a Deus pelas boas coisas em minha vida.Mas, pelas coisas ruins, eu chorava e gritava: Por que? Demorei para aprender que tempos difíceis são importantes para a nossa fé e nosso fortalecimento. Diante das dificuldades, nos aproximamos de Deus”. Maria Clara disse: “Perdi meu bebê e estou zangada com Deus”. Ato contínuo entrou um homem na loja, que também viera buscar um arranjo de talos espinhosos. “Isto é para sua esposa?”, perguntou Maria Clara.O homem respondeu: “Eu e minha esposa quase nos divorciamos, mas, com a graça de Deus, nós enfrentamos problema após problema e salvamos nosso casamento. O arranjo especial nos lembra os tempos espinhosos”. Maria Clara pensou: “Não sei se posso ser grata pelos espinhos em minha vida”. A balconista completou a lição de vida: “Minha experiência mostrou que os espinhos tornam as rosas mais deliciosas. Apreciamos mais o cuidado providencial de Deus durante os problemas do que em qualquer outro tempo”. Lágrimas rolaram pela face de Maria Clara, ao dizer: “Levarei uma dúzia destes caules. Quanto lhe devo?”. A dona da loja disse: “Nada além da promessa que permitirá que Deus cure seu coração”.

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