sábado, 16 de fevereiro de 2008

Você precisa de ajuda?

Um mecânico de 45 anos, chamado Mário, estava na frente de casa secando seu carro. Ele tinha acabado de lavar o veículo e esperava a esposa retornar do salão de beleza para irem ao supermercado. De repente, surgiu um rapaz maltrapilho e ele pensou: “Espero que não venha me pedir dinheiro”.
Na verdade, ele acabou sentando no meio fio, próximo de um ponto de ônibus, embora desse a impressão de não ter dinheiro para a passagem. Em seguida, o mendigo murmurou: “Você tem um automóvel bonito”.
O mecânico, mesmo desconfiado, agradeceu e continuou dando brilho no carro, enquanto o homem permanecia lá, sentado, quieto, absorto em seus pensamentos. O interessante é que o previsto pedido por dinheiro não aconteceu.
O silêncio tomou conta do local, mas uma voz interior perturbava Mário: “Pergunte-lhe se precisa de ajuda”. A resposta com certeza seria sim e por isso o proprietário do carro mantinha-se calado. Ocorre que a mente de Mário não o deixava em paz, por isso resolveu perguntar: “Você precisa de alguma ajuda?”.
O maltrapilho respondeu com três simples palavras, acompanhadas de um sorriso: “Quem não precisa?”. O mecânico levou um choque com aquela resposta, pois sabia que também precisava de ajuda, e muita, pois enfrentava problemas conjugais.
Mário abriu sua carteira e ofertou um bom dinheiro ao mendigo; não somente para a passagem do ônibus, mas também para que conseguisse uma refeição e um abrigo. Quando a mulher de Mário chegou, ele a abraçou com força e lhe fez uma declaração de amor: “Perdoe-me por minhas intransigências, quero que saibas que você é a mulher da minha vida”.

Amigo leitor, não importa o quanto você tem, não importa o quanto você realizou, você também precisa de ajuda. Todos nós precisamos. Não importa quão pouco você tenha, não importa quão cheio de problemas você esteja, até mesmo sem dinheiro ou um lugar para dormir, você pode ajudar também.
Mesmo que seja apenas um elogio, você pode dar. Nunca se sabe quando surgirá alguém que parece ter tudo, mas que na verdade espera desesperadamente por algo que não tem.

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