segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Balance sua árvore

Um grupo de sapos resolveu organizar uma competição. O objetivo era alcançar o topo de uma torre muito alta. Uma multidão se juntou para ver e animar os participantes. Foi dada a largada. Na verdade, ninguém no mundo animal acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo da torre. Eles diziam coisas como: “Oh, é difícil demais”, “Eles jamais vão chegar ao topo”, “Eles não têm nenhuma chance de sucesso. A torre é muito alta!”, “O sol está muito quente. Vai vencer todos os competidores”. Os sapinhos começaram a cair. Só alguns poucos continuaram a subir mais e mais alto.
A multidão continuava a gritar: “É muito difícil!!! Vocês não vão conseguir!”. Outros sapinhos se cansaram e desistiram, somente um continuou a subir, e a subir... a persistência era sua principal arma, até que conseguiu atingir o topo da torre. O primeiro sapo a desistir indagou ao campeão: “Como você reuniu forças para atingir o objetivo?”. O sapo vencedor olhava para o sapinho derrotado, mas não respondia uma palavra sequer. “Me conta o segredo da vitória”, perguntou novamente o perdedor. De repente, surge um sapo ancião e comenta baixinho: “O sapinho campeão é surdo. Ele não se deixou abater pelos comentários negativos e saiu vitorioso”.

O boxeador Cassius Clay fez o seguinte comentário após uma dura vitória: “Quem desiste frente às dificuldades perde a confiança em si próprio; quem as enfrenta se fortalece”. O amigo leitor já reparou que muitas pessoas neste mundo tentam jogar “água fria” nos sonhos dos outros? Em diversas situações é bem melhor ser surdo, do que dar ouvidos àqueles que, ao invés de apoiar, tentam transformar os sonhos em verdadeiros pesadelos.
São seres negativos, que têm como objetivo principal desestimular e enfraquecer os ideais de conquista.
O filósofo Sêneca tem uma frase brilhante: “Conversa com aqueles que possam fazer-te melhor do que és”. O escritor brasileiro Mário da Silva Brito, nascido no início do século passado, fornece uma lição fabulosa a todos nós: “De vez em quando a gente precisa sacudir a árvore das amizades, para caírem as podres”.

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