sábado, 12 de janeiro de 2008

O leitor se queixa pela manhã?

Quem nunca ficou chateado com o som frenético do despertador interrompendo aquele sono gostoso e revigorante? A vontade é permanecer na cama e deixar os compromissos de lado. Mas a responsabilidade acaba vindo à tona, e mesmo resmungando, tomamos um rápido banho e nos preparamos para mais um dia de trabalho. Analisando por outro ângulo, encontramos pessoas que buscam um simples emprego, uma oportunidade de trabalho ou apenas um “bico” para ajudar no sustento da família. Para os desempregados, o soar do despertador tem outro significado... Acabo de apresentar duas situações completamente distintas e acredito que o amigo leitor se enquadre em uma delas.
Bem, gostaria que você refletisse sobre a seguinte indagação: “Qual foi sua reação, sua expectativa, seu estado de espírito, hoje pela manhã, ao levantar da cama para vivenciar este dia? Aprendi com minha mãe o poder da oração matutina voltada para o agradecimento. Dedico alguns minutinhos para agradecer a Deus todas as dádivas e bênçãos que ele tem me fornecido, mas também agradeço pelas dificuldades e barreiras colocadas à minha frente, pois compreendo que são ferramentas para meu crescimento neste plano astral. Recordei-me agora de uma frase: “Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito”.
O relojoeiro preparava-se para consertar o pêndulo de um relógio de parede, quando, para sua surpresa, ouviu o aparelho falar: “Por favor, deixe-me em paz. Será um ato de bondade de sua parte deixar-me aqui, quieto, sem me movimentar. Pense no número de vezes que terei que tiquetaquear, dia e noite sem parar. São tantos movimentos por minuto, vinte e quatro horas por dia, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. Ano após ano ... milhões de tique-taques. Eu não agüentaria”, implorou o pêndulo. A manifestação do relojoeiro foi sábia: “Não pense no futuro, faça apenas um tique-taque por vez e encontrarás a beleza em cada um deles, por toda a vida”. E foi exatamente o que o pêndulo decidiu fazer e acabou encontrando a felicidade.
Diz o sábio que “o momento presente nunca é insuportável se o vivermos plenamente. Insuportável é ter o corpo aqui às oito da manhã e a mente às seis da tarde”.
O discipulo perguntou ao mestre:”Senhor, que tempo vamos ter hoje?”. “O tempo que eu gosto”, respondeu o sábio. O rapaz ficou intrigado e replicou: “Como sabe que vai fazer o tempo de que você gosta?”. O mestre concluiu: “Depois que descobri que nem sempre posso conseguir o que quero, aprendi a sempre gostar do que consigo. Por isso tenho a certeza de que teremos o tempo que aprecio”.

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