sábado, 12 de janeiro de 2008

Duas lições de vida

Joana retornava da feira quando de repente trombou com um estranho. Imediatamente ela disse em tom cortês: “Me desculpe, por favor”. O homem completou: “Ah, desculpe-me também, estava com tanta pressa que não a vi”. Mais tarde, já em casa, Joana preparava o jantar para a família, quando seu filho de 6 anos parou próximo a ela e, em silêncio, ficou observando a arte de cozinhar. A genitora, ao se virar, assustou-se quando viu o garoto e acabou dando uma bronca: “Saia do meu caminho, além de não ajudar, acaba atrapalhando”. Na verdade, Joana nem se deu conta que havia sido demasiadamente rude. O menino baixou a cabeça e recolheu-se ao quarto antes da hora. Mais tarde, o sono da mãe foi interrompido pelo voz de Deus que sussurrou em seu ouvido: “Ao falar com um estranho, quanta cortesia você usou! Mas com seu filho, a criança que você ama, nem sequer se preocupou em oferecer atenção e carinho! Olhe no chão da cozinha, você verá algumas flores perto da porta. São flores que ele trouxe para você. Ele mesmo as colheu e queria lhe fazer uma surpresa”. Joana começou a chorar copiosamente. Após alguns minutos, dirigiu-se à cozinha e depois foi para o quarto do filho, ajoelhou-se perto da cama e disse: “Acorde filhinho, acorde. Estas são as flores que você pegou para mim?”. O garoto respondeu sorrindo: “Eu peguei porque as achei bonitas como você! Pensei que iria gostar...”. A mãe comenta: “Filho, sinto muito pela maneira como agi hoje. Eu não devia ter gritado com você daquela forma”. Ele enxuga as lágrimas da face de Joana e diz: “Ah mamãe, não tem problema, já esqueci a bronca. Eu te amo mesmo assim!”. Todos nós, pelo menos uma vez por dia, devemos refletir se estamos dando a devida atenção às pessoas importantes na nossa vida. O mendigo ao ver o banqueiro saindo do escritório, correu em sua direção e disse: “Poderia me dar algumas moedas, estou com muita vontade de tomar um café quentinho”. O empresário ficou com pena do pobre homem, tirou uma nota de 20 reais e bradou: “Vá na melhor padaria da região e tome 10 cafezinhos”. No dia seguinte, lá estava o mendigo, sentado na soleira da porta do banco. O banqueiro, com os pés, deu um cutucão no homem e comentou: “Logo cedo você está aqui atrapalhando meu movimento”.O mendigo explicou: “Você e a porcaria dos dez cafezinhos me fizeram ficar acordado a noite toda”.

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