sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Crer ou não crer

No século XVIII existia um hospital americano que tratava de pacientes com artrite, que não conseguiam mais se locomover devido as fortes dores. O tratamento era ineficaz, os enfermos sequer conseguiam ficar em pé. Certo dia, soou o alarme: fogo, fogo, o prédio está em chamas. Em poucos minutos boa parte dos doentes saíram correndo pelas escadas, causando espanto aos médicos. Os antigos gregos, na época das olimpíadas, tentavam a todo custo fazer com que seus atletas corressem uma milha em quatro minutos. Chegaram até a colocar leões atrás dos corredores, mas jamais conseguiram. Os especialistas da época chegaram à conclusão de que seria impossível. Centenas de anos se passaram e a marca não era atingida. Anatomistas e fisiologistas deram a seguinte explicação: “Nosso estrutura óssea não permite atingir essa marca, pois a resistência aerodinâmica é muito forte e a força dos pulmões também é inadequada”. No século XX, o atleta Roger Bainnester conseguiu, percorreu uma milha em quatro minutos. Meses depois, mais de 300 atletas de todo mundo realizaram o mesmo feito. Cabe uma pergunta: “O que mudou nesses corredores?” Eles apenas mudaram a maneira de pensar, passaram a acreditar que era possível.

Wilma Rudolph nasceu com 13 tipos de enfermidades; todos os médicos consultados foram unânimes quanto ao diagnóstico: a menina jamais sairia de uma cama. A mãe não se conformou; carregando-a no colo, percorreu diversos hospitais, mas a resposta era sempre a mesma: “Não há cura para sua filhinha”. Após muitos anos, encontrou um médico que ensinou uma massagem que dava esperanças de uma remota possibilidade de a menina ficar em pé. Toda a família se pôs a realizar massagens na garotinha, e, depois de muita luta, ela conseguiu se levantar. Então, a genitora raciocinou: “Quem consegue ficar de pé, consegue também dar um passo”. Prosseguiram com as massagens e após vários meses a garotinha conseguiu dar um passo. A mãe pensou: “Quem dá um passo, dá dois”. E as massagens continuaram e, num belo dia, ela conseguiu dar dois passinhos”. A genitora refletiu então: “Quem dá dois passos consegue andar”. Os exercícios continuaram e a filha começou a andar com ajuda de aparelhos. A mulher concluiu: “Quem consegue andar com aparelhos, um dia poderá andar sem eles”. Não preciso terminar a narrativa, pois o leitor já adivinhou o final e deve estar emocionado. O dramaturgo francês Jean-Baptiste Moliére disse: “Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer”.

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