sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A decisão é sua

Uma menina de 13 anos foi escolhida, entre centenas de jovens, para cantar o hino dos EUA num jogo final da liga americana de basket (NBA). O ginásio estava lotado com mais de 20 mil torcedores. Logo no início do evento, a garota foi chamada para a parte central da quadra. O som foi acionado, após sussurrar as primeiras palavras, a moça engasgou, olhou para os lados e silenciou. A tensão e o nervosismo eram tão grandes, que ela esquecera a letra. Num imenso esforço emocional, tentava lembrar o hino, mas o cérebro, caprichoso, não atendia seus incessantes pedidos. A platéia começa a vaiar; ela entra em pânico. Segundos se passam e a cantora mirim sente-se sozinha e desprotegida, em virtude da manifestação ruidosa do público. De repente, o técnico do Portland Trail Blazers, corre em direção da menina, oferta-lhe um abraço e começa cantar ao seu lado, incentivando-a. Aos poucos a cantora vai lembrando a letra e começa a proferir algumas palavras. A platéia se emociona e um coral de milhares de vozes canta o hino americano. A menina sorri, pega o tom e dá um show de interpretação. Jogadores, técnicos, funcionários e o público presente se abraçam.
Amigo leitor, temos duas opções na vida:
a) Vaiar b) Ajudar. Aqueles que nada fazem para colaborar, preferindo a omissão, agem como se estivessem vaiando; perderam grande oportunidade de poder auxiliar um parente, colega de trabalho ou um estranho necessitado.

O escritor francês Sebastian Chamfort, falecido em 1794, disse pouco antes de morrer que “a vida contemplativa é freqüentemente miserável. É preciso agir mais, pensar menos e não ficar a se olhar enquanto se vive”. O rei foi convidado a escolher entre duas pinturas, qual representava melhor o significado da paz. A primeira era um lago muito tranqüilo, onde se refletiam algumas plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas, um céu muito azul, revestido por lindas nuvens brancas. Na segunda pintura também haviam montanhas, mas eram escabrosas e não tinham uma só planta. O céu era escuro, tenebroso, e dele saíam faíscas de raios e trovões. Uma cena nada pacífica. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás de uma cascata havia um pequeno galho saindo de uma fenda na rocha. Nesse galho encontrava-se um ninho que aquecia um passarinho, que assistia o dançar das águas. Enquanto todos apostavam que a majestade escolheria a primeira tela, o rei pegou a outra, e disse: “Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas ou dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos e tranqüilos no nosso coração”.

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